Justiça decreta prisão preventiva de Oruam: sete acusações e novos desdobramentos

Rapper é acusado de tráfico de drogas, associação ao tráfico e outros cinco crimes após impedir ação policial contra menor foragido
Publicado em 22/07/2025 19:00 por Redação PGN • Categoria: Vida e Comportamento
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Na manhã do dia 22 de julho de 2025, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do rapper Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno. A decisão foi tomada pelo Plantão Judiciário a pedido do Ministério Público, após uma série de ocorrências que envolvem o artista em crimes graves.

Segundo os autos do processo, Oruam é acusado de sete crimes distintos. Entre eles estão tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência à prisão, desacato à autoridade, dano ao patrimônio público, ameaça e lesão corporal. Os fatos ocorreram durante uma abordagem policial em que o cantor teria interferido para impedir a apreensão de um menor de idade que já era procurado pela Justiça por envolvimento com o tráfico e roubo.

Diferente de ocasiões anteriores, em que Oruam foi detido em flagrante e liberado após assinar termo circunstanciado ou pagar fiança, desta vez o cenário é mais grave. A Justiça entendeu que sua liberdade representa risco para a investigação e para a ordem pública, o que motivou a decretação da prisão preventiva. Esse tipo de medida não tem prazo definido e pode se estender até o julgamento do caso.

O histórico recente de Oruam inclui outras ocorrências policiais. Em fevereiro de 2025, ele foi preso por dirigir de forma perigosa e por abrigar um foragido da Justiça em sua residência. Embora tenha sido liberado posteriormente, os episódios geraram repercussão nacional e levantaram questionamentos sobre sua conduta fora dos palcos.

Agora, com a nova decisão judicial, o rapper poderá ser transferido para um presídio enquanto aguarda os próximos passos do processo. A expectativa é que ele seja ouvido em audiência nos próximos dias. Caso as acusações sejam confirmadas, Oruam poderá enfrentar penas significativas, especialmente pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico.

O caso também reacende discussões sobre a relação entre artistas e o crime organizado, tema que ganhou força nos últimos meses com a proposta de uma lei que visa restringir eventos com músicos que promovem ou fazem apologia ao crime. A chamada "Lei Anti-Oruam" ainda está em debate nas esferas legislativas, mas ganha novos argumentos diante dos desdobramentos do caso.

Enquanto isso, fãs, advogados e a opinião pública aguardam os próximos capítulos dessa história, que pode representar um divisor de águas na carreira e na vida pessoal de Oruam.

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