Negligência e atraso no resgate: a tragédia de Juliana Marins no vulcão Rinjani

Apesar de imagens de drone mostrarem que ela estava viva, demora nas equipes e condições adversas resultaram na morte da jovem brasileira.
Publicado em 24/06/2025 18:59 por Redação PGN • Categoria: Internacional
Imagem de capa

Em 21 de junho de 2025, a brasileira Juliana Marins, 26 anos, despencou por cerca de 600 m do trilho do Monte Rinjani, na Indonésia. Inicialmente viva, ficou presa em um penhasco íngreme — mas os esforços de resgate foram falhos.

1. O resgate falhou

Drones captaram Juliana com movimentos e gritos por ajuda no sábado, mas sensores térmicos não localizaram sinais por falta de visibilidade e condições meteorológicas críticas — neblina grossa e vento — que impediram avanços.

2. Responsabilidade do guia?

A irmã relata que Juliana se cansou e pediu para parar. O guia continuou com o grupo, deixando-a sozinha por cerca de uma hora, o que contribuiu para sua queda .

3. Condições extremas e eficácia limitada

Ao longo de quatro dias, seis equipes — inclusive helicópteros e drones — tentaram o resgate. Barro solto, terreno instável, neblina densa e queda constante de Juliana dificultaram o acesso.

4. Desfecho e eco familiar

Na terça-feira, encontraram Juliana sem vida ao lado de uma cratera, perto de 600 m abaixo da trilha. O Itamaraty confirmou o falecimento e lamentou o atraso que pode ter sido evitável. A família criticou ainda informações contraditórias que afirmavam que ela tinha recebido água e comida — o que não ocorreu.

Imagem enviada


💡 Análise e Reflexão


Imagem enviada


Deixe um comentário

Ao comentar, você concorda com a publicação do seu nome e mensagem neste site. Os comentários são de responsabilidade de seus autores. Caso identifique algum conteúdo impróprio, entre em contato para remoção imediata. Leia nossa Política de Privacidade.

Comentários

Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a comentar!

← Voltar para o blog

Veja Também