O que vimos neste domingo (29/06) foi mais uma atuação decepcionante do Operário, que perdeu por 1 a 0 para o Volta Redonda, fora de casa, com um gol sofrido nos minutos finais. O placar não é injusto, é apenas o reflexo de um time que entrou em campo sem vontade, sem ambição e, pior ainda, sem reação.
O Operário pareceu satisfeito em buscar o empate desde o apito inicial. Um time morno, que trocava passes sem objetividade, sem acelerar, sem pressionar, como se o 0 a 0 fosse um ótimo resultado. Mas o futebol pune. E foi punido. No final do segundo tempo, levou o gol que carimbou mais uma derrota fora de casa.
Mais uma vez, Vinícius Mingotti passou em branco, e não foi por falta de tempo em campo. Sua atuação foi tímida, improdutiva, quase invisível. Em contraste, Denilson entrou no segundo tempo e, em poucos minutos, fez mais que vários titulares. Participou, buscou jogo, incomodou a defesa adversária. Se quiser pontuar fora de casa, o Operário precisa de mais Denilsons e menos Mingottis.
A oscilação do Operário já virou rotina. Vence em casa, perde fora, empata quando precisa vencer e não consegue manter um padrão de jogo confiável. Hoje, não é exagero dizer que o time está mais próximo da zona de rebaixamento do que da parte de cima da tabela. A luz de alerta está acesa.
O técnico Alex terá que trabalhar dobrado. O problema não é só tático, é anímico. O time entra em campo sem gana, como se o simples ato de estar em campo bastasse. Não basta querer empatar — Série B se joga com sangue nos olhos. E se o Operário continuar assim, o fim da temporada será um pesadelo.
Foto de capa: acacrescimo
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