A Síndrome de Tourette é um distúrbio neurológico que costuma surgir na infância e se manifesta por meio de tiques motores e vocais involuntários. Embora seja uma condição ainda cercada por mitos e desinformação, ela ganhou mais visibilidade recentemente graças à exposição de figuras públicas, como o influenciador Dilera, que atualmente participa do programa The Noite com Danilo Gentili.
O que é a Síndrome de Tourette?
A síndrome de Tourette é caracterizada por:
Tiques motores: movimentos bruscos e repetitivos, como piscar os olhos, mexer o pescoço ou ombros, caretas, entre outros.
Tiques vocais: sons involuntários como pigarros, palavras repetidas e, em casos mais raros, uso involuntário de palavrões (coprolalia).
Esses tiques são involuntários, a pessoa sente um impulso interno e, mesmo tentando resistir, acaba executando o movimento ou som.
A ciência ainda investiga suas causas, mas se sabe que há relação com alterações neurológicas e químicas no cérebro, especialmente envolvendo dopamina. A condição costuma surgir entre os 6 e 9 anos de idade, e em muitos casos melhora com o tempo.
Quem é Dilera e por que ele fala sobre isso?
Dilera, nome artístico de Diego Barbosa, é um streamer, comediante e influenciador que ganhou visibilidade por abordar a Tourette com bom humor e autenticidade. Ele descobriu a condição apenas aos 20 anos, depois de anos achando que seus tiques eram “defeitos” sem explicação.
Hoje, Dilera transforma sua vivência em conteúdo informativo e engraçado, seja nos palcos, nas redes sociais ou no talk show The Noite. Seu trabalho tem ajudado muita gente a entender que a Tourette não define quem a pessoa é, mas faz parte de sua jornada.
“Sempre me senti um zero à esquerda. Meu maior passo foi me aceitar.” disse Dilera em entrevista recente.
O que podemos aprender com o exemplo do Dilera?
Autoconhecimento e aceitação fazem toda a diferença.
O humor pode ser uma ferramenta poderosa de conscientização.
Diagnóstico correto é essencial para lidar melhor com os tiques e buscar tratamento, quando necessário.
Empatia é fundamental: rir com a pessoa, nunca dela.
Tem tratamento?
Sim. Apesar de não haver cura definitiva, a Tourette pode ser controlada com:
Terapia comportamental (CBIT);
Apoio psicológico;
E, em alguns casos, medicação para controlar os sintomas mais intensos.
Cada caso é único, e o acompanhamento médico é essencial.
E você?
Já conhecia a Síndrome de Tourette? Sabia que o Dilera tem essa condição?
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Você acha que o humor ajuda a quebrar o preconceito ou ainda falta informação sobre o tema?
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