Após crise renal, o apresentador descobriu tumor de 2 cm na cauda do pâncreas; cirurgia (pancreatectomia robótica) durou seis horas e também retirou parte do baço e gânglios.
Publicado em 10/07/2025 12:30
por Redação PGN • Categoria: Saúde
O apresentador e chef Edu Guedes foi diagnosticado com câncer de pâncreas após procurar atendimento por uma forte crise renal e passou por uma cirurgia de sucesso no último sábado (5 de julho de 2025), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Como o câncer foi descoberto
Inicialmente, Edu queixou-se de dores intensas nos rins e foi internado com crise renal. Durante exames, os médicos encontraram:
- Cálculos renais para remoção;
- Um tumor de cerca de 2 cm na cauda do pâncreas.
Por estar em estágio inicial e localizado na cauda, a equipe considerou possível removê-lo o que facilita a cirurgia comparado a tumores em outras áreas.
Sobre o câncer de pâncreas
Esse tipo de câncer, geralmente adenocarcinoma, é considerado silencioso e agressivo, sem sintomas evidentes em fases iniciais. Segundo especialistas, apenas 15–20 % dos casos são diagnosticados a tempo de serem operáveis.
A cirurgia: pancreatectomia robótica
- O procedimento, chamado pancreatectomia robótica, durou cerca de seis horas.
- Foram removidos:
- a cauda do pâncreas,
- parte do baço,
- e gânglios linfáticos regionais.
- A recuperação inicial foi positiva: ele recebeu alta da UTI e já está no quarto, realizando fisioterapia, inclusive respiratória.
Por que o diagnóstico foi precoce e essencial
- A descoberta ocorreu de forma incidental, durante o tratamento das pedras nos rins uma situação que, mesmo com dor intensa, permitiu que o exame de imagem revelasse o tumor ainda no início. Isso pode elevar as chances de cura ou remissão, desde que tenha acompanhamento médico adequado.
Riscos e cuidados no pós-operatório
Especialistas alertam para desafios após a cirurgia:
- Risco de infecções, vazamento de enzimas digestivas, sangramentos ou impacto em órgãos próximos como fígado e rins;
- Alterações na digestão podendo levar, por exemplo, a uma menor absorção de vitaminas e hormônios pancreáticos;
- Necessidade de quimioterapia ou radioterapia adjuvante para eliminar possíveis micro‑metástases.
Além disso, pacientes que têm parte ou todo o pâncreas removido podem necessitar de suplementos de enzimas digestivas e monitoramento da glicemia, já que podem desenvolver diabetes.
O recado de Edu
No vídeo postado nas redes sociais, Edu agradeceu o apoio da noiva Ana Hickmann, da filha, família e fãs. Ele mostrou tranquilidade e fé na recuperação:
“Me operaram bem rápido… Foi um sucesso.”
“Esse não é o fim, mas sim um recomeço.”
💬 E agora, leitor?
- Já conhecia o câncer de pâncreas e sua gravidade?
- Acha que a segurança da cirurgia precoce deu a Edu uma chance maior de recuperação?
- Como você vê a importância de exposições como essa para estimular a conscientização sobre detecção precoce?
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